Warner se consagra como o melhor estúdio de 2025 e Paramount o pior, segundo site

Como ocorre anualmente, a Variety realizou um balanço da performance dos principais estúdios de Hollywood neste ano de 2025. Diante do que foi observado, a Warner Bros. se consagrou como o melhor e a Paramount recebeu a nota mais baixa. Outras como Disney; Sony e Universal tiveram um desempenho satisfatório.

No caso da Warner, ela se destaca após vários desempenhos ruins em 2024. Neste ano, a companhia teve um leque diverso de estreias com uma boa recepção de público e crítica. Entre os acertos, temos Um Filme Minecraft (US$ 958 milhões para um orçamento de US$ 150 milhões); Pecadores (US$ 367 milhões para um orçamento de US$ 90 milhões); A Hora do Mal (US$ 268 milhões para um orçamento de US$ 38 milhões) e Superman (US$ 616 milhões para um orçamento de US$ 224 milhões). Entre as baixas, pode-se citar Mickey 17 (US$ 133 milhões para um orçamento de US$ 118 milhões) e Uma Batalha Após a Outra (US$ 204 milhões para um orçamento de US$ 140 milhões).

A Disney recebeu dois filmes na casa do bilhão neste ano: Lilo & Stitch (US$ 1,03 bilhão para um orçamento de US$ 100 milhões) e Zootopia 2 (US$ 1,31 bilhão para um orçamento de US$ 150 milhões), possivelmente Avatar: Fogo e Cinzas também ultrapassará a marca, no momento o longa conta com US$ 506 milhões e teve um orçamento de US$ 250 milhões. Entre os desempenhos ruins, temos o injustiçado Elio (US$ 154 milhões para um orçamento de US$ 150 milhões); Branca de Neve (US$ 205 milhões para um orçamento de US$ 250 milhões) e Tron: Ares (US$ 142 milhões para um orçamento de US$ 180 milhões).

A Sony conseguiu se destacar com a exibição dos animes Demon Slayer: Castelo Infinito (US$ 664 milhões para um orçamento de US$ 20 milhões) e Chainsaw Man: O Filme – Arco de Reze (US$ 153 milhões). Além deles, a empresa conquistou bons números com Karate Kid: Lendas (US$ 117 milhões para um orçamento de US$ 45 milhões) e Extermínio: A Evolução (US$ 151 milhões para um orçamento de US$ 60 milhões). Entre os pontos fracos, tem o projeto estrelado por Margot Robbie: A Grande Viagem de Sua Vida (US$ 20 milhões para um orçamento de US$ 45 milhões).

No caso da Universal, vimos a sequência Jurassic World: Recomeço faturar US$ 868 milhões para um orçamento de US$ 180 milhões. O estúdio também rendeu com Como Treinar o Seu Dragão (US$ 636 milhões para um orçamento de US$ 150 milhões); O Telefone Preto 2 (US$ 132 milhões para um orçamento de 30 milhões); Wicked: Parte 2 (US$ 488 milhões para um orçamento de US$ 150 milhões) e Five Nights at Freddy’s 2 (US$ 206 milhões para um orçamento de US$ 36 milhões). Ainda assim, alguns projetos que prometiam sucesso, amargaram nas bilheterias como O Lobisomem (US$ 34 milhões para um orçamento de US$ 25 milhões) e M3GAN 2.0 (US$ 39 milhões para um orçamento de US$ 25 milhões).

A Paramount, que nos primeiros meses do ano ainda estava esperando a decisão sobre sua compra por parte da Skydance, não conseguiu conquistar a simpatia do público. Entre seus acertos, estão Os Smurfs (US$ 124 milhões para um orçamento de US$ 58 milhões); Corra Que A Polícia Vem Aí (US$ 102 milhões para um orçamento de US$ 42 milhões) e Se Não Fosse Você (US$ 90,4 milhões para um orçamento de US$ 30 milhões). Porém, projetos chamativos e fortes nomes de elenco foram um fracasso, tais como Missão: Impossível – O Acerto de Contas (US$ 598 milhões para um orçamento de US$ 400 milhões) e O Sobrevivente (US$ 68 milhões para um orçamento de US$ 105 milhões).

Para 2026, existem muitas apostas interessantes. A Disney chega com Vingadores: Doutor Destino; Moana em live-action; Toy Story 5, entre outros. A Warner aposta na DC com Supergirl e teremos a sequência de Mortal Kombat. A Sony tem Homem-Aranha: Um Novo Dia, realizado em parceria com a Marvel Studios, enquanto que a Paramount pode faturar um bom dinheiro com o novo filme em live-action de Street Fighter.