Análise: Sea of Stars – um RPG à moda antiga e em desenvolvimento

Sabotage / Divulgação

A Sabotage foi feliz em nos apresentar esse projeto em contínua produção e em pleno funcionamento, que é o RPG Sea of Stars. Permite resgatar a memória e, porque não dizer a arte e cultura contida em jogos clássicos semelhantes, para jogadores de todas as idades que viveram esses bons tempos, bem como a nova geração que encontra nesse título o motivo para ter essa experiência imersiva em resgate dos valores em forma de pixel art, trilhas sonoras inspiradas em arquivos de áudio com formato MIDI, além de cenas de anime que pedem episódios ou mesmo longas durações, em algum canal de streaming.

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Desde as divulgações, perpassando pela versão demo e estabelecida no formato completo do projeto, Sea of Stars é um jogo de RPG com batalhas por turno essencialmente, isentas dos recursos de navegação por grid, permitindo ao jogador a superação de seus obstáculos na mesma tela em que estava e de forma dinâmica, tornando a elevação de nível mais fluida. Isso propicia uma diversão à moda antiga e, ao mesmo tempo, acrescenta aos objetivos costumeiros envolvendo entre a investigação dos locais acessíveis e as dramáticas batalhas, incluindo costura, treinamento para lutas corpo a corpo e uso de magia, navegação, culinária, pescaria, natação, salto, escalada, lançamento e até mesmo partida de roda e jogo de tabuleiro. Além da exposição do caráter humano dos personagens e seus sentimentos, seja na pele do Zale ou Valere, desde pequenos e ainda ao lado do Garl, até o momento em que a amizade desse trio se compromete diante de uma traquinagem, restringindo aos dois primeiros protagonistas citados a responsabilidade de serem As Crianças do Solstício e manipuladores da Magia do Eclipse.

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Com a seguinte configuração de notebook: um joystick usb genérico e sempre que possível conectado à uma tv via cabo HDMI, a experiência de jogo foi capaz de fazer esquecer que estavam sendo usados exatamente esses recursos, quase fazendo uma viagem no tempo semelhante ao que ocorre na história dos protagonistas, tamanha era a intuitividade no funcionamento dos recursos utilizados a ponto de esquentar em alguns momentos, mas nada que comprometa o bom andamento da diversão, como se fôssemos mais um guerreiro do solstício, imersivo nas conversas, degustações, apreciação das estrelas e até mesmo ouvindo conversas alheias como um curioso neófito.

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E isso é só o começo de uma grande aventura que, para ser apreciada em sua totalidade, é recomendado a realização de todos os passos que o jogo apresenta e dessa forma, se apropriar da combinação de poderes dos nossos protagonistas, registrada nos livros do Arquivista que aparece logo no início da história, para enfrentar o vilão The Fleshmancer. Até lá, o recheio do bolo é digno de ser saboreado — parafraseando até as comilanças capazes de despertar a fome nos jogadores e  forçando-os a dar uma pausa para fuçar a geladeira, inspirado nas habilidades gastronômicas do Garl — e com isso, dar sequência a aventura, desbravando o mundo realizando simples e importantes ações, em cada arco narrativo sucessivo. Lembrando sempre de salvar suas conquistas nos livros estrategicamente distribuídos em todo o mapa.

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O que já está bom ainda vai melhorar, com a expansão DLC Throes of the Watchmaker que, além de conectar a história à outro título da empresa, The Messenger, trará novos personagens e cenários.

Segundo o diretor do jogo, Thierry Boulanger (Via Radio Canada):

Estamos muito animados para compartilhar mais detalhes sobre o DLC em breve. Nós queremos que os fãs tenham a melhor experiência possível, por isso estamos nos certificando de que o DLC seja de alta qualidade.

Sea of Stars está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC. O DLC Throes of the Watchmaker está sem previsão de lançamento.

*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*