Embora no passado as animações japonesas tenham feito bastante sucesso em todo o mundo, trazer este tipo de conteúdo para alguns mercados nos tempos modernos tornou-se uma grande questão entre executivos de emissoras de TV e outras plataformas, isto por causa das cenas de violência e o “politicamente correto” que se prolifera por todo o Ocidente.
A polêmica da vez está em torno da exibição do anime Sailor Moon Crystal, no canal Biggs, de Portugal. A série chegou a programação em maio do ano passado conforme noticiado pelo ANMTV.
Adaptações em séries transmitidas pelo canal são uma prática já familiarizada (como acontece com o Cartoon Network na América Latina), entretanto, o posicionamento desta vez chamou a atenção: o corte em diversas cenas de afeição entre as personagens (episódios 29, 30 e 31). Após a queixa dos telespectadores sobre o ocorrido, o anime deixou a programação do Biggs.
A programadora do canal, Dreamia, declarou que na escolha da programação que transmite, se dá a liberdade e se vê na responsabilidade adequar todo o conteúdo destinado a seu público-alvo (crianças e pré-adolescentes entre 8 e 14 anos). Contudo, o canal declara que a série não deixou a grade pela censura, e sim, por elementos estratégicos. Inicialmente, Sailor Moon Crystal passaria para os fins de noite nos finais de semana, o que sequer chegou a acontecer.
Por fim, diz que todas as edições tiveram consentimento do cliente, a Toei Animation. Até a publicação desta nota o Biggs não declarou se o anime poderá ou não retornar ao canal.
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