Fairy Tail: Hiro Mashima comenta sobre aspecto de sua vida que mais inspirou a obra

A-1 Pictures / Kodansha / Divulgação

Apesar de muitas pessoas no Brasil e ao redor do mundo consumirem mangás e animes diversos, nem todos os entusiastas desse tipo de mídia e entretenimento buscam ir mais a fundo desejando descobrir qual teria sido a inspiração para o desenvolvimento de certas obras, ou até mesmo se houve mais de uma que permitiu que alguma estória, que possa ter sido significativa para alguém em algum período da vida, fosse pensada e desenvolvida por algum autor.

E ao satisfazer tal curiosidade, o mangaká Hiro Mashima (Rave Master, Edens Zero) pode ter inclusive possibilitado que ainda mais pessoas se conectassem com uma das produções que o tornaram conhecido entre fãs de quadrinhos e animação japonesa: Fairy Tail.

Ao responder uma pergunta feita por alguém da platéia durante um painel realizado na última New York Comic Con (via ANN), se algo de sua vida pessoal ou até de seus círculos de amizade teriam inspirado as aventuras e interações de Natsu, Lucy e seus companheiros, Mashima disse: “Para falar a verdade, escrevi essa estória porque eu não tinha amigos. Aquilo que vocês viram ali, é a minha solidão.“.

A declaração sensibilizou o público da platéia, que prontamente o aplaudiu em demonstração de respeito, enquanto outros pediram a palavra para dar depoimentos sobre o impacto de Fairy Tail em suas vidas.

Mashima também teve a oportunidade de conhecer os dubladores da versão estadunidense de Fairy Tail, desenhou personagens da série ao vivo, e abordou outros assuntos como a importância de Dragon Ball como influência artística para tornar-se mangaká, a atual sequência da obra, Fairy Tail: 100 Years Quest, sobre um possível interesse em uma nova versão em anime de Rave Master, a respeito do atual mangá em que está trabalhando, Dead Rock, e também sobre sua própria percepção de trabalhar com arte, onde teria dito que: “Para mim, como artista, uma das coisas mais importantes é a empatia e ser aberto ao mundo a meu redor. Portanto, ao invés de se apegar a aspectos puramente técnicos, quero que artistas se lancem ao mundo porque isso os enriquece como seres humanos”.