Disney: empresa estuda reduzir produções locais e dublagem para diminuir custos

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De acordo com um relatório do What’s On Disney Plus, a Disney – em sua busca por reduzir gastos – estaria começando a diminuir a produção de conteúdo original de cada região.
Devido à isso, muitas séries originais da América Latina e Turquia foram completamente removidos dos serviços de streaming para reduzir impostos.
Bob Iger falou sobre alguns países que se deixaram levar, criando um conteúdo muito regional e não focando no global. O empresário comentou que algumas nações deixarão de receber originais locais se o Disney+ não obtiver lucros suficientes, algo que pode começar a ser notado à medida que os pedidos internacionais de novos originais desaceleraram, além de como as equipes estão diminuindo em muitos territórios ao redor do mundo.
Durante a fase inicial de lançamento do Disney+, a plataforma buscava ganhar o maior número possível de assinantes e alcançar sua concorrente: Netflix. O objetivo era criar uma enorme quantidade de conteúdo internacional para seus serviços de streaming, incluindo Disney+, Hulu e Star+.
A ideia inicial era que estas produções iriam aumentar os inscritos em países que não demonstram tanto interesse nos produtos vindos de Hollywood. No entanto, devido à crise atual deste modelo de streaming, novos planos passaram a se tornar necessários.
Um aspecto que tem se tornado uma preocupação é o fato da Disney ter diminuído drasticamente a dublagem da maioria de suas séries originais internacionais. Isso porque, dublar uma série ou filme é um custo extra para a companhia e, a depender do mercado, pode ser visto como algo desnecessário.
Outro motivo seria o fato de algumas séries não obterem êxito em sua transmissão e acabarem sendo canceladas. Deixar de dublar tais programas seria mais uma redução para a empresa.
Desde o retorno de Bob Iger, o objetivo da companhia é reduzir gastos e, infelizmente, a dublagem está na mira dos executivos. No entanto, produções globais como séries e filmes da Marvel; Lucasfilm ou Pixar estão seguros, mas produções menores podem acabar entrando na “caixinha” dos cortes.
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