Discovery Channel exibe documentários sobre a tragédia no Japão

No dia 11 de março, abateu-se sobre o Japão uma série de violentos abalos sísmicos que alcançaram o país em toda sua costa leste. O primeiro, que atingiu 9 pontos na escala Richter, foi o maior em 140 anos. Esses abalos causaram um imenso tsunami que avançou a quase 800 km/h, arrastando edifícios, veículos, plantações, detritos e vidas.

Na quinta-feira, 5 de maio, a partir das 21h, o Discovery Channel reconta a história do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão, além das devastadoras consequências nucleares que aterrorizaram o país e todo o mundo, em dois programas especiais: Japão: Catástrofe Imprevista, às 21h, e Japão: Ameaça Nuclear, às 22h.

Japão: Catástrofe Imprevista analisa essa catástrofe em comparação com outros desastres recentes também ocorridos na região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico. A produção calcula os custos humano, científico e financeiro cobrados de um dos países tecnologicamente mais avançados da Terra. Logo em seguida, apão: Ameaça Nuclear mostrará aos telespectadores uma linha do tempo completa, analisando como a crise nuclear se desencadeou quando as duas catástrofes naturais danificaram os reatores da usina nuclear de Fukushima.

Por meio de uma abordagem científica do acontecimento, juntamente com análises de peritos e depoimentos daqueles que viveram a tragédia, o programa investiga, momento a momento, o que aconteceu quando a série de abalos e o tsunami atingiram o país. Sobreviventes contam como foram os oito minutos entre o primeiro abalo e a onda gigantesca.

O programa comprova que as placas tectônicas da Terra estão numa fase de atividade crescente, situação que quase certamente causará futuros abalos sísmicos. Sismólogos e oceanógrafos também contribuem com o documentário, apontando onde poderiam ocorrer esses próximos tremores.

Japão: Ameaça Nuclear  continua acompanhado os esforços de engenheiros e trabalhadores de Fukushima, enquanto eles lutam para evitar um derretimento total que poderia causar a liberação de material altamente radioativo no meio ambiente. E, enquanto todos se empenham para estabilizar a usina, ninguém sabe ainda dizer qual o futuro dos habitantes da cidade. Será que seus pescadores ainda poderão sobreviver do que retiram do mar? E por mais quanto tempo as propriedades agrícolas ficarão abandonadas?