CEO da Disney admite excesso de produções e mudança de diretriz
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Após inúmeras produções que deixaram bastante a desejar, seja em crítica, bilheteria ou repercussão, a Disney pode tomar 2023 como um de seus piores anos no cenário do entretenimento, e justamente no ano em que o estúdio celebra o seu centenário.
Tendo retornado ao comando da empresa no final de 2022, Bob Iger falou a respeito dos recentes fracassos da Disney e admitiu, pela primeira vez, que o estúdio pode produzido em excesso por volume, sem se preocupar tanto com a qualidade, e que isso estará mudando daqui pra frente.
“Passei o ano com a equipe consertando muitas coisas. Mas sinto que acabamos de sair de um período de muita correção para construir novamente e posso dizer que construir é muito mais divertido do que consertar. Ao avaliar parte do nosso desempenho, recentemente, uma das razões pelas quais decaímos um pouco é que estávamos produzindo demais. Acho que quando se trata de criatividade, a qualidade é fundamental, e em muitos aspectos quantidade pode destruir a qualidade. Contar histórias, obviamente, é o cerne do que fazemos como empresa.” disse.
O CEO declarou ainda que sabia dos desafios que iria encontrar ao retornar para a Disney, mas que não voltaria atrás em sua decisão mesmo diante de todas as dificuldades, pela potencialização da marca e reposicionamento incontestáveis, mediante reorganização de suas diretrizes.