Avatar: Frontiers of Pandora – primeiras impressões

Ubisoft / Reprodução

Por: Brian Robson

Em 2017 a Ubisoft anunciou uma parceria para desenvolver um jogo no universo de Avatar. A Massive Entertainment, responsável por The Division, ficou a cargo de dar vida a Frontiers of Pandora, um jogo de ação e aventura com mundo aberto baseado na franquia do filme.

Após 6 anos, Avatar: Frontiers of Pandora foi lançado na última quinta, 07/12 para Playstation 5, Xbox Series X|S e PC. Podemos dizer que já estamos jogando e devido ao enorme escopo do game, optamos por inicialmente apresentar as primeiras impressões após cerca de 10 horas de jogo. Uma análise completa será feita após a conclusão do game. Mas por ora, posso escrever um pouco sobre o que achei até então.

“Avar Cry”?

Logo de cara, na primeira missão, podemos perceber que as brincadeiras feitas ao dizer que Avatar era um Far Cry que se passa em Pandora são verdadeiras. Aquela clássica missão de fugir de um ambiente e cair em mundo aberto está presente. E isso não é ruim, muito pelo contrário. Comparar jogos buscando semelhanças é algo já enraizado nas pessoas que consomem jogos eletrônicos, mas essas comparações não podem definir a qualidade de um jogo. Se algo dá certo, por que não utilizar? E Avatar realmente utiliza muitas coisas que fizeram Far Cry uma das principais franquias da Ubisoft.

Porém, conforme avançava e explorava o mundo de Pandora, a sensação era de que esse jogo é algo único. Ele apresenta um mundo extremamente rico de informações, onde você vai descobrindo a fauna e flora locais e te afasta a sensação de “já vi isso antes em algum Far Cry”.

Primeiras Impressões

Até o momento, a história principal tem se mostrado boa e várias missões secundárias bem elaboradas e que aprofundam personagens secundários. As duas primeiras horas desse jogo são bem lineares e funcionam como prólogo até o momento que você ganha mais liberdade além de muitas missões de nível secundário.

Como já mencionado anteriormente, o mundo do jogo é muito rico em informações. Ambientações ricas sempre foram um dos grandes pontos positivos da Ubisoft, e aqui se mantém. É possível analisar as plantas e animais para conhecer mais do universo, existem diferentes regiões que possuem características únicas além de uma verticalidade impressionante.

Nos tiroteios é onde o jogo ainda não me prendeu. Como Na’vi você derrota os humanos facilmente com um simples soco, mas geralmente os confrontos envolvem dezenas de inimigos e muitos deles protegidos por diferentes exoesqueletos. Não é difícil derrotá-los pois se sua mira for muito boa, basta uma flecha no ponto fraco deles e pronto, eliminado. A parte mais complicada é que isso depende do nível dos seus equipamentos. Se você não tem paciência para buscar equipamentos mais fortes, pode sofrer um pouco nos momentos de combate.

Conclusão

Por fim, as primeiras impressões são as melhores possíveis. Esperava um jogo mediano, mas até esse momento a incrível ambientação tem prendido muito da minha atenção, mas preciso avançar melhor nos combates, que até então não me prendeu tanto pois esse jogo tem tudo para ser mais um grande jogo de 2023.

Agradecimentos a Ubisoft Brasil por gentilmente ter-nos cedido uma chave de review.

Não perca nossa análise completa em breve.

*Texto escrito por nosso colaborador Brian Robson.

*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*