Analíse: Reignbreaker – Uma visão punk rock feminino em um mundo de fantasia

Há um tempo atrás fiz uma análise de REDACTED, que mistura roguelike com elementos de hack’in slash, mas o que eu não sabia é que está surgindo uma nova tendência em que utilizam nesse mesmo estilo de jogabilidade isométrica, combos, esmagamento de botões, aliado a um sistema de desconstrução, iniciado por Hades e assim como The Callisto Protocol, surgindo assim outro utilizador deste recurso, Reignbreaker.
Lançado no final do mês passado, de forma exclusiva para os computadores através da Steam, aqui nós controlamos Clef, uma guerreira que, após descobrir que suas ordens foram feitas apenas para fins corruptos de sua supervisora, se retira do cargo e parte para uma jornada de redenção até o coração da fortaleza e acabar com a corrupção do seu antigo reino.

Conforme mencionado, Reignbreaker utiliza uma projeção cilíndrica ortogonal que é padrão de jogos como Hades, onde passamos a enfrentar uma horda de máquinas com punhos e chutes, sendo está sua arma principal, além de uma lança do período em que era uma amazona, arremessando-a contra os androides em forma de sino ou canhão. No game também podemos encontrar armadilhas pelo caminho que podemos usar contra os robôs, o que pode facilitar a aventura, mas torná-la perigosa, uma vez que existe reciprocidade. Além de pequenos desafios para que o caminho seja liberado, em um cenário que pode ser descrito como um estilo punk medieval feminino.
Só lembrando que por ser um jogo estilo roguelike, haverá situações punitivas ou até mesmo estranhas para o jogador e Reignbreaker não é diferente. Sempre que você morrer e voltar, os cenários mudam e poderá acabar estranhando em andar por um lugar diferente. E isso vai acontecer várias vezes.
No entanto, existe a possibilidade em ir para um vilarejo, que lhe dará opções de compra de itens como aumento de vida, que podem melhorar seu progresso no jogo.

Já a trilha sonora, composta pela Audiocreatures e tocada pela banda norueguesa Djerv, que já trabalhou com a famosa franquia League of Legends, nos apresenta um som punk-rock agressivo que combina e imerge totalmente o estilo do game.
Para dar uma reflexão, os video games sempre seguem tendências, basta um jogo com uma jogabilidade diferente fazer sucesso que aparecem outros reaproveitando mais do mesmo, algo que não verdade se aplica para além disso, mas o caso mais emblemático é o gênero soulslike, vindo da famosa série Dark Souls e que atualmente encontramos em inúmeros títulos como Nioh, Lies of P e outros. Não que seja ruim, alguns podem até reaproveitar ou até mesmo servir de porta de entrada para o gênero, mas talvez esteja chegando a um ponto de esgotamento. Mas para quem quiser conhecer mais do roguelike, Reignbreaker pode até ser um exemplo interessante.
Nota: 08/10.
*Review feito a partir de uma cópia de Reignbreaker, enviada pela Thunderful Publishing.
*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*
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