Análise – Power Rangers: Agora e Sempre lhe fará desejar ser um membro da equipe

Finalmente, chegou! A Netflix estreou nesta quarta-feira (19) o especial dos 30 anos dos nossos amados heróis coloridos – Power Rangers: Agora e Sempre – e este, em particular, é muito emocional pois tem como foco a primeira equipe: Mighty Morphin Power Rangers. Quem cresceu assistindo esta série, tem a primeira equipe num lugar especial no coração.

Eu sou um destes, acompanho Power Rangers desde a primeira temporada, assistia todo santo dia na TV Colosso e chorei pedindo pelos bonecos que viravam a cabeça (ainda os tenho, por sinal!). Eu realmente amo esta franquia, não apenas Mighty Morphin, mas todo o universo da série. Admito que não acompanho as HQ’s por falta da existência oficial delas no Brasil, mas isto é um outro assunto.

Voltando ao especial, Agora e Sempre é simplesmente uma carta de amor para os fãs, a Hasbro sabe que crescemos então eles fizeram questão de mostrar isso aqui. Temas como morte, luto, raiva, sentimento de vingança são trabalhados aqui, temos alguns momentos que nunca seriam vistos na série clássica de 1993, e não digo só de cenas mas de diálogos também.

Irei citar um momento de raiva da Min e sua fala pesada direcionada ao Billy e uma cena em que nosso Ranger Azul acaba com a vilã de um jeito pouco convencional para a equipe. Entretanto, não se enganem, este especial não se assemelha ao longa de 2017, ele é bastante enraizado em seu material clássico, com a adição da tecnologia que vemos nas temporadas recentes.

O roteiro é simples, mas bem redondinho e com falas que marcam. A atuação também foi muito bem vinda, David Yost (Billy) e Walter Jones (Zack) mandaram bem, dentro do que a trama pedia deles, sem muitos exageros, assim como a Catherine Sutherland (Kat). Sendo sincero, apenas o Steve Cardenas (Rocky) não estava tão bem assim mas, por favor, não me cancelem! Eu ainda gosto do personagem! Outro aspecto que também não me cativou foi o Megazord de CGI, mas nada que tenha estragado minha experiência.

E qual é a trama? Bem, Rita Repulsa consegue retornar numa forma robótica – isso é explicado, mas não irei comentar sobre, estou me controlando muito para não contar spoilers –  e numa luta contra os Rangers, Trini acaba perdendo a vida. Diante disso, a equipe se mobiliza para enfrentarem a vilã, que tem um plano bem interessante em mente e envolve viagem no tempo.

Para completar tal feito, ela precisa do poder dos heróis e sai capturando diferentes membros de diferentes equipes para aumentar a força de sua máquina. Ou melhor, os seus monstros fazem isso: o Minotauro consegue rastrear os Rangers quando estes estão morfados (isso te lembra algo? Na hora só pensei nos Psycho Rangers), enquanto o Lagarto os transforma em bonecos.

Reunidos numa nova Câmara do Poder, construída pela empresa do Billy (é claro que o inteligente do grupo seria um milionário ou bilionário – isso não foi mencionado), os nossos eternos adolescentes com atitude, juntamente com uma nova adolescente com BASTANTE atitude, planejarão formas de acabar com os planos de Rita Repulsa.

Ah, preparem o choro, tá? O final vai atingir em cheio no coração!

Só parem o que estão fazendo e vão assistir a este momento mágico da cultura pop e vejam dublado! Sério, os dubladores originais estão de volta para a nossa alegria, pelo menos a minha eles conseguiram.

Power Rangers: Agora e Sempre está disponível na Netflix com as opções de dublagem e áudio original com legendas.