
Com distribuição da Crunchyroll e Sony Pictures Entertainment, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (7) o longa Overlord: O Reino Sagrado. A produção é uma adaptação do arco Reino Sagrado (Sei Ōkoku-hen) do mangá, escrito por Kugane Maruyama, situado entre os eventos da quarta temporada.
Com produção do estúdio Madhouse, o filme conta com direção de Naoyuki Ito – que é o responsável por dirigir a série animada – e roteiro por Yukie Sugawara (Sword Art Online). Satoshi Tasaki ficou responsável pelo design dos personagens, enquanto Shuji Katayama cuidou da trilha sonora.
Por se tratar de uma adaptação do mangá, é interessante que se tenha um conhecimento do anime para acompanhar o longa, sabendo-se que ele continua o que é visto em tela. No entanto, não será uma experiência ruim caso você nunca tenha assistido a série, julgando pelo fato de que esta produção consegue andar sozinha. É fácil se conectar com o que é apresentado aqui.

Eu mesmo nunca tive um apreço muito grande por Overlord, na realidade acho um anime chatinho, mas posso dizer que até curti este filme. Talvez eu dê outra chance para este peculiar isekai. Sim, ele é um isekai. Se você não conhece a série, irei falar um pouco sobre.
Na trama, um rapaz trabalhador mediano acaba ficando preso neste jogo de MMORPG. Sua mente está no corpo do personagem Ainz Ooal Gown, da raça Overlord – soberano dos mortos-vivos – e, nesta estranha situação, acaba abraçando sua nova vida e inicia sua corrida para tomar o controle de todos os reinos.
Detalhe que nunca sabemos qual é sua aparência verdadeira. Também não há detalhes do jogo, só sabemos que se trata de uma realidade virtual, pois o protagonista costuma ‘falar bastante por pensamentos’. Afinal, sua mente ainda é de um humano do nosso mundo.

Com esta introdução, vamos falar do filme. Ele começa com o poderoso Reino Sagrado sendo atacado por um demônio conhecido como Jaldabaoth e outros seres que estão a seu serviço. Com toda a destruição causada, e a contragosto, alguns cavaleiros vão até o Reino Feiticeiro, governado pelo rei Feiticeiro que é o próprio Ainz Ooal Gown, que promete ajudar a derrotar os invasores.
Neste momento, conhecemos a verdadeira protagonista que atende pelo nome de Neia Baraja, que surge como o elo de confiança entre o Reino Sagrado e a ajuda do rei Feiticeiro. A garota passa a respeitar o soberano morto-vivo e torna-se uma seguidora leal. Na maior parte da trama, ela demonstra amor e fidelidade para Ainz, que retribui com conselhos valiosos. Além de alguns presentes que a ajudam nas lutas.
Uma das razões de me sentir próximo deste projeto em particular, foi graças a uma semelhança com Game of Thrones. Há intriga, traições, planejamento estratégico e tudo isso sendo feito sem que a maioria dos personagens ali envolvidos tenham conhecimento sobre. Apenas nós, os espectadores. Com isso, sua trama se aproxima mais do político e menos das batalhas, o que pode tornar a jornada um pouco cansativa, tendo em vista que o filme possui 2h e alguns minutos. Mas, devo dizer que em uma destas batalhas, eu me surpreendi muito com o que fizeram. Foi algo que me chocou um pouco.

Porém, se você já é um fã do anime não deverá se incomodar com isso. É um grande episódio da série e serviu bem como uma introdução para o que vem a seguir. Aliás, aquele final me deixou preocupado com os pobres habitantes deste reino e aumentou a minha vontade de revisitar a obra e a acompanhar com um pouco mais de carinho.
Ps: há uma cena pós-crédito, mas nada muito relevante. Apenas uma conversa engraçadinha.
Overlord: O Reino Sagrado está em cartaz nos cinemas brasileiros. Curiosamente, o projeto não encontra-se disponível nacionalmente. Verifique a programação de sua cidade para disponibilidade.
*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*
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