No dia 4 de julho de 2010, ia ao ar no Japão o último episódio de Fullmetal Alchemist Brotherhood, uma das adaptações mais aclamadas dos últimos anos. Quase um ano depois, deu-se a estreia da série no Brasil, e como se já não bastasse a diferença entre as exibições, o canal Sony Spin fez o favor de afugentar aqueles que queriam dar uma conferida na versão dublada do anime. Sem dúvida, uma maldade imensurável dos executivos do canal, já que, além de ser um ótimo anime, Brotherhood apresentou uma boa dublagem, cortesia do agora finado estúdio Álamo.
A começar pelas vozes, percebe-se que o elenco continua quase o mesmo (quase, porque a dubladora da Vovó Pinako, Helena Samara, faleceu), contando com uma boa interpretação dos personagens. Marcelo Campos que o diga, afinal, dublar um personagem intenso como o Edward é difícil, e mesmo após muitos anos, a atuação dele continua excelente, com destaque para as cenas mais cômicas do personagem, onde apesar de alguns exageros, ele conseguiu se sair bem.
Vale ressaltar, porém, que essa nova versão de Fullmetal tem novos personagens, sendo que o primeiro deles, Isaac McDougal, foi apresentado no episódio de estreia e teve ninguém menos que Francisco Bretas (Hyoga de Cavaleiros do Zodíaco) como dublador. Manteve um bom nível, assim como todos os outros dubladores.
No que diz respeito à adaptação de termos, os fãs mais puristas não têm muito que reclamar. Os famosos homúnculos continuam sendo chamados pelo nome em português (algo que nem deve irritar), entretanto, a equipe de tradução manteve os termos Führer e automail da versão japonesa. Como já era esperado, não houve qualquer tipo de censura e as canções de abertura e encerramento estão em japonês.
Fica, então, a torcida para que Fullmetal Alchemist Brotherhood tenha sorte e seja lançado em DVD por aqui. Sei que muitos não acreditam nessa possibilidade, mas quem diria há algum tempo atrás que a Sony compraria o anime? E pior, que seria exibido às 7h da manhã?
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