Análise: Death Note Killer Within – Feito para se jogar online
Foi lançado no último dia 5 de novembro o jogo Death Note: Killer Within, baseado no clássico Death Note, que dispensa maiores apresentações. Com inúmeros jogos para Nintendo DS e participações em títulos da Shounen Jump, esta nova empreitada tem como objetivo uma projeção ainda maior, mas será que ele consegue fazer isso?
Killer Within é um RPG online tático de mistério e dedução social. Nele, os jogadores são divididos em duas equipes com dois objetivos distintos. Primeiramente temos a equipe do Kira, onde você tem o controle sobre um Death Note e o comando para escolher um dos membros da equipe oponente. Caso a pessoa escolhida seja o L, o jogo acaba e você vence. A outra equipe é do L, sendo seu objetivo descobrir o Kira, sendo necessário conversar com todos os NPCs ou personagens que aparecem pelo cenário, com diálogos que revelam pistam no decorrer do progresso. É preciso apontar quais pessoas da equipe é o Kira ou que possua um Death Note; se falhar, o jogo recomeça, se acertar que o suspeito é de fato o Kira, você vence a partida.
Embora seja voltado para o online, existe um modo singleplayer para praticar e treinar sua dedução e é o modo mais recomendado antes de seguir online. Esse modo permite a participação de até 10 usuários de múltiplas plataformas, mas com no mínimo quatro participantes.
Por ser um game em que os diálogos são essenciais, ele peca em não incluir uma linguagem em português. Existe uma opção em espanhol, mas que não ajuda muito.. por alguns momentos não entendia nada. O que preciso fazer, quando estou jogando com L? A diversão maior acaba sendo com o Kira, por ser mais fácil de jogar.
Killer Within serve para jogar online com amigos. Pode ser um bom passatempo em um final de semana, para trocar ideias ou só matar o tempo. Apenas recomendo que pratiquem no modo singleplayer antes de se aventurar – a experiência tende ser ainda melhor.
Nota: 8/10
Death Note Killer Within está disponível para PlayStation 5 e 4 e PC (via Steam).
*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*