Análise: Battle Train – Contruindo monotrilhos com cartas

Entre os jogos instalados quando comprei meu primeiro computador (lá por meados de 1996), Pipe Dream, era um jogo em que você fazia rotas de encanamento, com tempo limite, para fazer com que o líquido vazasse e transbordasse. Simples? Sim, mas que por um tempo me fez querer um pouco mais daquilo. Sentimento este que veio através de Battle Train, tão divertido e viciante quanto, que me fez ter uma vaga lembrança do clássico do Windows 95 pelo seu sistema de rotas.

Battle Train é um roguelite de deck-builders, onde você deve selecionar as cartas para construir trilhos, cada uma delas com rotas diferenciadas, ambientado em uma espécie de programa de auditório cujo apresentador até te ajuda em uma sessão de tutorial. É um título de batalha por turnos cujo objetivo é ligar sua barra de metais ferroviários até a base do adversário e lançar trens explosivos contra a estação do seu oponente.

Embora o game seja aparentemente simplificado, ainda oferece pontos para capturar minas, além de detectar quando romper trilhos do adversário. Cada batalha, o jogo ainda nos presenteia com novos desafios que podem aparecer, para nos desafiar ainda mais e assim evitar que o jogo fique repetitivo.

Todos gráficos nos trazem um ambiente mais cartunesco e divertido, com personagens caricatos e um apresentador que narra as partidas, aliada a uma trilha sonora que nos faz sentir como se estivéssemos participando de um programa de auditório. Além do estilo animado, Battle Train ainda nos oferece um pixel art muito bem trabalhado.

Para finalizar, Battle Train é um jogo simples, porém divertido, para quem gosta de criatividade e desafio, com raciocínio lógico. Utilizar rotas para destruir seu adversário te dá uma sensação de vício e dificilmente vai te fazer largar do game.

Battle Train está disponível para Nintendo Switch e PC (via Steam).

Nota: 7/10

*Review feito a partir de uma cópia de Battle Train enviada pela Bandai Namco Entertainment Inc.

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