A bilibili e iQiyi, maiores serviços de streaming chineses, anunciaram que estarão deixando de exibir AMAIM: Warrior at the Borderline, anime mecha original da Sunrise, devido suspeita de insultos a China.
Tal suspeita foi apontada pelos internautas chineses após a exibição do 5° episódio, onde o exército de uma “nação opressora” na história foi representada com uniformes vermelhos, além de ser possível identificar alguns caracteres chineses simplificados em aviões da nação.
Por conta desses fatos, os usuários acreditaram ocorrer uma representação negativa da China. Além disso, os internautas também reclamaram que a trama inverte os fatos históricos de países oprimidos da Ásia, como a própria China pelo Japão durante a Segunda Guerra sino-japonesa, onde o Japão imperialista tentou expandir seus territórios avançando sobre terras chinesas, o que levou a milhares de mortos.
A China tem um grande histórico de banimentos de produções japonesas, como Attack on Titan, Tokyo Ghoul, Psycho-Pass e Sword Art Online II, principalmente por conta de sua violência explícita, mas, nesse caso, as acusações parecem ter bastante fundamentos.
AMAIM: Warrior at the Borderline está atualmente em exibição no Japão e acompanha um mundo onde o Japão é oprimido e usado de escravo por outras nações. Certo dia, uma inteligência artificial mecha conhecida como I-LeS Gai surge para ajudá-los a se reerguerem. No Brasil, está em exibição simultânea com legendas pela Funimation.
Não existe previsão de retorno do anime aos streamings chineses, indicando que a produção foi definitivamente banida do território chinês.
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