World’s End Harem: anime recebe reclamações pelo órgão de classificação japonês

Shueisha / Gokumi / AXsiZ / Divulgação

De acordo com o último relatório divulgado pelo comitê japonês BPO (Broadcasting ethics & Program improvement Organization cuja sigla seria algo como “Organização de ética Televisiva & melhoria de Programação“) referente à opinião de telespectadores sobre conteúdos de radiodifusão exibidos no Japão, críticas tem sido feitas à transmissão do anime World’s End Harem (Shuumatsu No Harem), em especial referentes à proposta trazida pela série.

Entre algumas das reclamações que mais repercutiram entre internautas japoneses, foi declarado por um dos que recorreram ao serviço que se viram pegos de surpresa ao descobrir que o filho adolescente estava assistindo tarde da noite às escondidos o anime, que de acordo com a pessoa que fez a reclamação, nem mesmo devia estar sendo televisionado. Outros usuários chegaram a criticar a proposta da trama da série de forma mais severa, declarando que o anime era misógino por colocar mulheres como “máquinas de produzirem filhos”, e não abordar de forma responsável o uso de métodos contraceptivos e assédio em meio às situações voluptuosas do programa, e declaram que chegaram a considerar a produção “repulsiva” mesmo com a censura em algumas cenas.

Na história de World’s End Harem, que está disponível na Crunchyroll, o protagonista Reito é colocado em um tratamento de hibernação para curar uma rara doença e ao despertar, descobre que é um dos cinco homens que restaram na Terra após uma pandemia ocasionada pelo vírus “Mata-Macho”, que exterminou a população masculina praticamente inteira do planeta, tendo agora como missão se reproduzir com mulheres para repovoar o mundo criando filhos homens imunes ao estrago causado pelo vírus.

Vale destacar que no relatório houve até o momento apenas as opiniões de telespectadores, e o órgão ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.