Streaming também supera TV aberta

Duivulgação

Em tempos de pandemia, as pessoas ficaram mais em casa e aproveitaram para consumir cada vez mais conteúdos, fosse pela falta de tempo no passado ou opção atual. A TV por assinatura bem que tentou, mas não foi párea para superar o streaming, que conseguiu tranquilamente superar os canais fechados graças a grande oferta de atrações.

Enquanto isso, a quase “inabalável” TV aberta, comemorava a audiência, não pela programação, repleta de reprises, mas graças aos programas jornalísticos que cobriam fervorosamente o avanço da pandemia no Brasil, criando pânico em alguns momentos, mas sem perder o dever de informar a todos. Os meses foram se passando, o público se viu cansado de tantas notícias e os mesmos programas, e como resultado, o streaming acabou ganhando ainda mais adeptos.

Segundo dados divulgados pelo UOL , na coluna do jornalista Ricardo Feltrin, as plataformas de vídeo conseguiram mexer com a estrutura das emissoras abertas. No mês passado, na faixa de 7h e 0h , o streaming chegou a 7,0 pontos e 15% de share no país, um décimo de ponto acima do mês de maio. Nesse horário, de cada 100 aparelhos, 15 estavam conectados em algum serviço de streaming. Tais números devem ser ainda maiores se os dados incluindo celulares e tablets fossem mencionados no relatório.

No horário mencionado acima (7h e 0h), somente a Rede Globo manteve sua hegemonia intacta diante do streaming. As demais sofreram um pouco mais em relação a isso. Em junho, a Record TV o mês com 5,5 pontos e 12% de share; SBT teve 5,0 e 10,8%; Band chegou a 1,5 ponto e 3,2%; e a RedeTV ficou com 0,6 ponto e 1,4%.

O streaming agora ficou em segundo lugar na preferência dos brasileiros, colocação que antes pertencia a TV por assinatura, que decaiu muito nos últimos anos em termos de programação. Mês passado, os canais fechados chegaram a um total de 6,3 pontos, bem menos que o streaming.