Fada Mortífera é extremamente hilário (no bom sentido)!

Raphael Munhoz / Estúdio Armon / Divulgação

Fazia muito tempo que não lia algo nacional, muito mesmo. Acho que desde Turma da Mônica durante minha época de infância que não lia.

Felizmente tive a ótima oportunidade de conhecer Aquela Pequena e Doce Fada Mortífera em Nosso Caminho (ou simplesmente Fada Mortífera), quadrinho nacional no estilo mangá escrito ilustrado por Raphael Munhoz e publicado pelo Estúdio Armon.

Na história acompanhamos Aurum e seu companheiro Koloss, dois mercenários, que acabam encontrando uma fada capaz de se transformar em qualquer tipo de arma branca. Juntos, eles partem uma (hilária) aventura em busca de dinheiro, muito, mais muito dinheiro.

Venha conferir um pouco mais sobre a obra e minha opinião dos três primeiros “voluminhos” (que juntos tem o tamanho de um volume) correspondentes a 1ª temporada da obra.

Raphael Munhoz / Estúdio Armon / Divulgação

Fada Mortífera é publicado digitalmente na revista mensal Action Hiken do Estúdio Armon, tendo novos capítulos lançados bimestralmente. A obra é uma mistura de ação com muita (e põe muita) comédia.

Como dito na sinopse, acompanhamos dois mercenários de um mundo distante: Aurum e Koloss. Aurum é um aficionado por dinheiro, enquanto Koloss é um ciborgue com a cabeça ao contrário (tá né, haha).

Em seu caminho a uma cidade, acabam encontrando uma estranha fada capaz de se transformar em qualquer arma branca em busca de um companheiro humano. Enquanto se apresentava, um monstro aparece pra tirar a alegria da galera. Aurum, então, decide usar Fayro, a fada, para derrotar tal monstro, mas acaba iniciando uma grande amizade.

Já quero elogiar bastante a arte do Raphael, é simplesmente maravilhosa. Ela encaixa bastante no ótimo tom de comédia cheio de referências da série. Os monstros também são bem desenhados, obviamente nada tão detalhado, mas eu achei simplesmente incrível.

Raphael Munhoz / Estúdio Armon / Divulgação

Após derrotarem a ameaça, Aurum sente muita fome e decide matar búfalos para fazer um churrasco (novo objetivo desbloqueado, hahaha), mas eles encontram uma maldita aranha que atrapalha o churras. Ainda com fome, Aurum decide comer alguns cogumelos na floresta.

Como nada pode dar certo pra ninguém, os cogumelos eram filhotes de um monstro cogumelo. O monstro ataca-os, mas a grande ninja de aram- quero dizer, ninja Ayame aparece para atacar o monstro com medo que roubasse o valioso coração do monstro.

Nesse momento já tinha sacado que ia rir direto lendo isso. Fico impressionado em quão bom ficou a mistura de mangá combinado com a boa e velha comédia pastelão brasileira cheia de gírias.

O monstro é felizmente derrotado (da forma mais inusitada possível), mas a grande ninja Susan-, quero dizer, a grande ninja Ayame passa a perna neles levando a recompensa deixando apenas 500 moedas de moedas de ouro. Mas nosso protagonista fica triste? Não, pois agora ele tinha alguns tostões pra gastar na cidade (isso é muito bom).

Ao chegar na cidade, nossos mercenários são contratados para uma missão de resgate rank S (estilo guilda de isekai). O objetivo era resgatar Lady Ann que foi sequestrada pela Cúpula do Mal®.

A história começa a engatar numa trama a partir desse momento, até então estava só na boa comédia com um pouquinho de ação. Agora, tínhamos um grupo de vilões que deveria ser derrotado (um verdadeiro objetivo sem ser matar a fome?!). Mesmo que a trama tenha aparentado ficar mais séria, ela continua sendo extremamente engraçada.

As batalhas são sempre concluídas da forma mais inusitada possível, sem nenhuma exceção, mas, infelizmente, duram bem pouco (queria que pudessem durar um pouquinho mais). Temos revelações importantes sobre o obscuro passado do protagonista (como um bom shonen sempre tem) e aparece aquele vilão misterioso, sombrio, macabro e, aparentemente, muito forte de arrepiar os pelos da bunda.

Raphael Munhoz / Estúdio Armon / Divulgação

No geral, Fada Mortífera é incrível. O mangá está repleto de referências a diversos animes sem tentar esconder nada (é tudo bem na cara). Obviamente, tem alguns pontos negativos: as batalhas são extremamente curtas, a história acaba avançado muito rápido em certos pontos e o personagem Koloss podia ter interagido mais nesses “voluminhos”.

Também espero que o universo de Fada Mortífera fosse mais explorado a partir daqui. Ele aparenta ser muito rico em diversidade, tendo criaturas comuns do mundo medieval até as mais aleatórias e, inclusive, temos um mapa nas edições mostrando outras regiões.

Fayro é meu personagem favorito e ninguém muda a minha opinião (rs).

Aquela Pequena e Doce Fada Mortífera está disponível para compra através do site oficial do Estúdio Armon em um combo com os três volumes custando apenas R$27,90. Todos os capítulos já publicados também estão disponíveis gratuitamente no site da editora.

Estou ansioso pelas próximas edições! Isso é extremamente hilário!

*Agradecimentos ao Estúdio Armon pela cortesia do envio do material.

*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*