
Kadokawa / White Fox / Divulgação
De acordo com informações do portal Houston Chronicle, tanto light novel quanto a adaptação em mangá de Goblin Slayer podem estar sujeitos a serem censurados ou até mesmo banidos dos Estados Unidos, ao menos no que depender de Matt Shahaheen, membro do partido Republicanos e deputado do estado do Texas e 66º distrito.
Ao periódico, o político descreveu uma das versões da obra com a qual teve contato em uma biblioteca de uma escola do Texas como contendo “imagens gráficas de mulheres sendo violentadas pelo que parecem demônios” e chegou a declarar que: “Qualquer um que acredite que isso aqui é aceitável é mentalmente doente. Iremos atrás dos responsáveis que permitiram que essa porcaria fosse vendida a crianças no Texas.”. Em território americano, a light novel e o mangá de Goblin Slayer são publicados pela editora Yen Press, que até o momento não se pronunciou sobre o assunto.
A série idealizada por Kumo Kagyu com ilustrações de Noboru Kannatsuki acabou entrando no epicentro de uma discussão política que tem ocorrido no país envolvendo a proibição de circulação de produções literárias e ficcionais, nas quais entre a maioria dos alvos circulam publicações que discutem temas raciais e relacionados à comunidade LGBTQIAP+. Shahaheen, para justificar a sua pretensão, teria enquadrado Goblin Slayer no que seria considerado “obsceno” pela Código Penal do Texas, que traz ao identificar em sua definição: “Representações ou descrições aparentemente ofensivas de atos voluptuosos finais, normais ou depravados, reais ou simulados, incluindo relações libidinosas, sodomia e bestialidade lasciva.”
No Brasil, o mangá de Goblin Slayer é publicado pela editora Panini e o anime, juntamente de um filme da animação, está disponível na Crunchyroll, com opção de áudio original e legendas.
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Mano vtnc desses políticos véi os caras nunca leram ou assistiram fantasias sombria? Os caras não entendem nada e vem querer meter o bedelho, véi? A vá m€®d@!
mais um político querendo ganhar fama através de conteúdo de entrenimento
Com aquela velha estratégia sórdida do “pânico moral”… desconfiem de políticos que dizem estar fazendo tudo “pelo bem de nossas crianças”!! E o texano fidapê ignora que a obra em questão NÃO É para crianças!!
Se bobear, uma certa emissora de TV daqui do Brasil vai fazer mais uma materiazinha falando mal de animes, naquele programinha mequetrefe…
Já vi outros como ele.Quer dar uma de Aiatolá Iraniano.
Eu entendo que é necessário ter algum tipo de regulação de conteúdo artístico sim, porque se deixar solto o pessoal extrapola e começa a fazer coisas tipo sessão de tortura ao vivo e chamar de arte pra exibir em um local público. Mas controlar não é o mesmo que censurar, censurar é proibir e proibir não impede ninguém de consumir nada (olha o combate as drogas ilícitas aí pra provar). O controle cabível ao poder público precisa ser limitado a apenas avisar ao público o tipo de conteúdo da obra e indicar a faixa etária a qual aquele conteúdo é mais apropriado, que tem mais capacidade de compreensão daquele material, qualquer coisa além disso não pode ser problema do poder público.
O que dá mais raiva desses tipos conservadores puritanos, supostamente em defesa dos bons costumes, é a hipocrisia deles. Querem impedir toda e qualquer forma de expressão e querem que o único livro permitido seja a Bíblia Cristã, ou livros baseados nela, mas não percebem o fato que esse é um dos livros com a leitura mais pesada que tem disponível no mercado, provavelmente porque nunca leram mais do que um único versículo dele.
E o pior é que, por mais que tentem impedir a veiculação de materiais artísticos que eles considerem impróprio, contra os tais bons costumes e valores, esse material nunca vai conseguir ser mais pesado do que o noticiário diário. A vida real não é cor de rosa com classificação livre!
“…atos voluptuosos finais, normais ou depravados, reais ou simulados, incluindo relações libidinosas, sodomia e bestialidade luxuriosa.”
O sul dos EUA é um país dentro de um país, né? Eu vivo no Brasil de Bolsonaro, e mesmo assim me choca a forma com que os políticos e as pessoas desse lugar se referem a LGBTs e negros. Acho que nem o Sikêra Jr. vai tão longe no programa de baixo orçamento dele.
Concordo, quem criou Goblin Slayer é doente, retardado.
Tamanha ignorância pegar um conteúdo claramente voltado para 16+ passar algumas páginas e resumir como “mulheres violentadas por demônios”… Imagina se ele descobre o que é he@$tai?!
Nem as pessoas com mais de 18 anos acho que é recomendado, o mangá é est@$ro atrás de est@$ro.
Desde quando isso é para crianças? Politicos fazendo politicagem, nada novo…
Acho q ele tá certo sobre reclamar desse tipo de conteúdo em uma biblioteca de uma escola.
O que me surpreende é: como diabos esse mangá ou light novel foi parar na biblioteca de uma escola??
Biblioteca é publica, aqui a culpa é da propia Biblioteca por não verificar que o livro estivesse na sessão adequada.
“Ao periódico, o político descreveu uma das versões da obra com a qual teve contato em uma biblioteca de uma escola do Texas”. Espera, como isso parou dentro de uma escola? Banir é estúpido, mas estar dentro de uma escola é questionável.
Mais um conserva defensor das liberdades individuais que só defende as que lhe interessam.
Que p#rra de “P” é no final da sigla LGBTetc? P de p#do##1lia!!!! Tire isso da matéria autor porque dá a impressão de que você e o pessoal LGBT apoia a ped#f1lia!
Gosto de mangás e animes de fantasia medieval, despertou a curiosidade de Goblin Slayer pelo título, mas já no primeiro capítulo já é est@$pro explícito e parece ser a regra do mangá.
Não faço ideia de como isso foi parar em uma biblioteca de escola, não deveria estar disponível nesses ambientes.
eu pensava que iriam banir só nas escolas