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Um grupo de figurões endinheirados e poderosos decide reviver o Exército Red Ribbon para destruir a Corporação Cápsula e os “alienígenas” que fazem parte dela: Goku, Vegeta e toda a trupe. Para isso, eles recrutam o neto do fundador da Red Ribbon, Dr. Hedo, um menino mais genial que o avô.
Com uma premissa já manjada envolvendo Saiyajins, o segundo filme da saga Super Hero pode surpreender muita gente. A começar pelo protagonismo da vez, de ninguém mais e ninguém menos que Piccolo, que agora tem um lado fofinho e um instinto de tiozão quando se trata de Pan. Ele passa todo o longa protegendo, ensinando e cuidando da garotinha de 3 aninhos.
O trunfo de um filme envolvendo os guerreiros em busca das esferas do dragão é o mesmo que o da saga “Vingadores” da Marvel. Da mesma forma que a Casa das Ideias, os personagens que vemos na tela foram sendo construídos ao longo de décadas através de milhares de capítulos de anime, centenas de mangás publicados e outros filmes. Quando os assistimos na telona, eles ganham mais profundidade porque já tem suas personalidades bastante definidas e conhecidas do público — e de quebra, podemos esperar todas as evoluções possíveis de Saiyajins e até uma evolução nova para um personagem muito querido dos fãs.
O medo que percorreu grande quantidade dos fãs mais tradicionais de que o CG fosse atrapalhar a experiência é totalmente mandado pra longe; e é o total oposto. Ele contribui para uma experiência cinematográfica digna de grandes produções de efeitos especiais (leia-se Marvel e DC). As lutas são impressionantes, empolgantes e de encher os olhos. Dá para perceber que o filme foi pensado definitivamente para a tela grande do cinema e ele funciona muito bem como qualquer outro blockbuster. Nossa equipe assistiu ao filme em pré-estreia num formato similar ao IMAX da rede Cinemark e a experiência foi incrível (se puderem, assistam em formato semelhante – existem muitas espalhadas pelo país).
Um grande destaque é para a dublagem, que com a direção de Wendel Bezerra (Goku) trouxe novamente todo o elenco já conhecido de volta e tantos outros de peso aos novos personagens. Os dubladores tradicionais conseguem ainda manter a mesma vitalidade na interpretação de quando ainda eram mais jovens (25 anos atrás) e não parecem ter envelhecido 1 segundo sequer.
Por fim, Dragon Ball Super – Super Hero é um filme que talvez não contribua para a linha do tempo canônica da saga, mas vale toda a diversão e experiência cinematográfica – como dito acima – mostrando que o Japão é capaz de concorrer com filmes blockbusters do ocidente que usam de toda a tecnologia da sala de cinema para impressionar.
Avaliação: 3 estrelas
Autoria: Heber W. de Souza.
*As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não remete necessariamente a posição do ANMTV*
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